Seleção para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior

02/04/2024 09:35

A  Coordenação  do  Programa  de  Pós-Graduação  em  Bioquímica  (PPGBQA)  da  Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições, torna pública a abertura de inscrições para a seleção interna de doutorandos do PPGBQA para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da CAPES, em conformidade com o Edital n° 06/2024/CAPES.

As inscrições podem ser realizadas até 16 de abril de 2024.

Mais informações na página “PDSE“.

Homologação PDSE 2024

Resultado PDSE PPGBQA 2024

Seleção de Mestrado 2024-1

28/11/2023 09:29

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBQA) da Universidade Federal de Santa Catarina faz saber que estarão abertas, pelo período de 17/11/2023 16/01/2024, as inscrições para o Processo de Seleção e Admissão no Programa, em nível de MESTRADO. Há um limite de 16 (dezeseis) vagas com matrículas a partir do mês de Fevereiro de 2024.

Para mais informações, acesse a página “Seleção de Mestrado“.

Inscrições homologadas: Mestrado PPGBQA Edital 2/2023

Nota da prova escrita e cronograma das entrevistas: Resultado prova Mestrado Edital 02-2023

Resultado: Edital 2-2023 Resultado

Seleção de Doutorado 2024/1

27/11/2023 18:19

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBQA) da Universidade Federal de Santa Catarina faz saber que estarão abertas, pelo período de 27/11/2023 a 19/02/2024, as inscrições para o Processo de Seleção e Admissão ao PPGBQA em nível de DOUTORADO. Há um limite de 20 (vinte) vagas com matrículas a partir do mês de março de 2024.

Para mais informações, acesse a página “Seleção de Doutorado“.

27/11/2023 15:09

Óleo presente no azeite de oliva pode combater morte de células por excesso de ferro

14/11/2023 12:04

Em 1992, uma criança de poucos meses morreu quando seu irmão de dois anos lhe deu mais de 30 comprimidos brilhantes e coloridos. Dentro dos comprimidos estava o metal ferro, mortal quando ingerido em excesso. O uso dos comprimidos em níveis adequados pela mãe das crianças caracterizava uma suplementação dietética, pois o ferro é essencial para os seres humanos e sua carência também causa efeitos deletérios à saúde.

O grupo de pesquisa coordenado pelo professor Marcelo Farina, do departamento de Bioquímica da UFSC, tem estudado como o excesso de ferro causa danos aos organismos e como algumas moléculas de gordura (lipídeos) protegem contra lesões causadas pelo ferro. Em um estudo conduzido em colaboração com pesquisadores estadunidenses e espanhóis, o grupo de pesquisa coordenado pelo professor Farina descobriu que um dos principais mecanismos pelos quais o excesso de ferro causa danos é através da indução de ferroptose, um tipo de morte celular ainda pouco conhecido e caracterizado pela intensa oxidação de lipídeos nas membranas das células. O trabalho foi financiado pela Capes, CNPq e Fapesc.

De acordo com o professor, os efeitos danosos do excesso de ferro não ocorrem apenas em casos graves de intoxicação aguda. “De fato, há uma doença humana nomeada hemocromatose e caracterizada pelo excesso de ferro no organismo devido a defeitos genéticos ou à necessidade de repetidas transfusões de sangue, o qual possui elevados níveis deste metal”, explica.

Segundo ele, há evidências científicas suportando uma associação entre níveis de ferro e envelhecimento e apontando para o acúmulo de ferro em doenças relacionadas ao envelhecimento: pacientes com doença de Parkinson apresentam níveis elevados de ferro em determinadas regiões do sistema nervoso central. Dentre os tratamentos atualmente disponíveis para indivíduos com excesso de ferro no organismo, destaca-se a flebotomia (sangramento) e o uso de medicamentos quelantes, que se complexam com o ferro e facilitam sua eliminação.

O estudo, que se baseou em modelos experimentais utilizando o nematoide Caenorhabditis elegans, camundongos e linhagens celulares humanas, detectou um composto lipídico nomeado ácido oleico, um ácido graxo monoinsaturado presente em abundância no azeite de oliva, como molécula protetora capaz de inibir a ferroptose. A consequência seria a proteção contra os danos induzidos pela sobrecarga de ferro nos três modelos experimentais.

“O estudo sugere que estratégias nutricionais baseadas na utilização de ácidos graxos monoinsaturados, como o ácido oleico, podem mitigar o dano induzido pelo excesso de ferro, o que poderia representar uma estratégia terapêutica adicional”, explica o professor. “Interessantemente, o ácido oleico faz parte da dieta mediterrânea, que está associada à saúde e à longevidade”, reforça.
Outro mecanismo desvendado no estudo foi o envolvimento de uma proteína-chave que determina se o ácido oleico pode ser protetor. Nesse caso, a proteína PPAR-alpha (do inglês peroxisome proliferator-activated receptor-alpha) foi considerada fundamental para a capacidade do ácido oleico de proteger contra o dano induzido pelo excesso de ferro em células e nematoides.

Os resultados do estudo foram divulgados em um artigo científico publicado no periódico Cell Chemical Biology, o qual traz como primeira autora a pesquisadora Josiane Mann, que foi orientada pelo professor Marcelo Farina durante doutorado no Programa de Pós-Graduação em Neurociências e atualmente bolsista de pós-doutorado em Bioquímica. A equipe da UFSC também contou com a doutoranda Melania Santer e o professor Alcir Dafré.  O trabalho também é assinado pelo professor Brent Stockwell (Columbia University, Estados Unidos), que coordenou o trabalho pioneiro que culminou na descoberta da ferroptose há cerca de uma década.

Veja a reportagem em: https://noticias.ufsc.br/2023/11/oleo-presente-no-azeite-de-oliva-pode-combater-morte-de-celulas-por-excesso-de-ferro-diz-pesquisa-da-ufsc/  

E o artigo na íntegra: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2451945623003732?via%3Dihub

Position: Post-Doctoral Fellow

27/06/2023 08:20

Position: Post-Doctoral Fellow (R-23152)

Institution: Laboratory for Energy Metabolism / Division of Metabolic Disorders, Children’s Hospital of Orange, CA, USA. The hospital is affiliated to UCLA and UCI – This position will be responsible for the design and execution of studies to assess cellular energy metabolism and BH4-related pathways in fibroblasts, iPSC–derived neuronal cells, and genetically-modified animals.  Required: The ideal candidate should possess experience in animal behavior, cell culture, Image J, and related platforms. Experience with the use of a Seahorse Bioanalyzer, HPLC system, and flow cytometer is a plus.

More information in: http://ppgbqa.paginas.ufsc.br/oportunidades/
Website: https://www.choc.org/careers/